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trabalhamos com atendimento espiritual tais como benzimentos

banhos de evas fazendo sempre a caridade como diz a verdadeira umbanda  

 Objetivos da  Umbanda

 

 

 

Procurar uma forma mais fácil de orientar os filhos que vem para as sessões, esclarecendo quais são os reais objetivos da Umbanda.

É certo que cada casa tem sua forma de atuar e cabe o dirigente máximo definir suas prioridades. Mas transformar a religião em um balcão de negócios, certamente, não é o caminho mais correto.A Umbanda preconiza a evolução espiritual, a busca pelo equilíbrio interior, a prática da caridade, a renovação da fé e o crescimento da esperança. Esperança por um mundo melhor, muito mais justo, igual, sem preconceitos de raça, credo, cor, sexo ou qualquer outra diferença que possa existir entre as pessoas, afinal, aos olhos de Deus, nosso Pai todo poderoso, somos todos iguais. Portanto, quando receber o chamado da Umbanda, atenda-o, mais tenha consciência de que esse chamado lhe representará uma oportunidade de reparar erros do passado, de progredir espiritualmente visando a vida futura. Contribuirá também para melhorar sua autoconfiança e valorizar a fé. Não pense que, ao assumir seu compromisso com o Astral, estará dando o primeiro passo para receber bonificações materiais – um novo emprego, um carro importado e do ano, um marido (ou esposa) rico, aquela casa dos sonhos. Não meu irmão, essa não é a prioridade da Umbanda. Esses benefícios materiais serão resultados do seu esforço, da sua dedicação ao trabalho e, acima de tudo, do seu merecimento.

Na Umbanda você encontrará a Luz, a Fé, a Esperança e a Caridade. Agora, se esses não são os seus objetivos, por favor, não atenda ao chamado da Umbanda, pois ainda você não está preparado.

    caboclo       tupinamba

Caboclo Tupinambá é um espírito singular que personifica bem o Orixá Oxóssi. De humor sereno e constante, é firme e combativo sem deixar de ser alegre e carinhoso. Sábio, paciente e carismático, é realmente um paizão! Ou como ele mesmo diz, "Tupinambá é como o bambú: sabe se vergar e por isso não pode ser quebrado". 

Eu tenho a honra de servir essa entidade e assim já se vão uns vinte e poucos anos de parceria e confiança com esse Caboclo que é meu Pai de Cabeça*. Sua maneira de pensar é extremamente otimista e para ele tudo sempre tem uma perspectiva positiva. Ele nos diria que a vida é como um rio,  com suas quedas de cahoeiras que limpam e fortalecem. Ensina ainda que quando deprimimos, quando revoltamos ou estamos desacreditados em relação à vida, é porque somente estamos desligados de seu fluxo. Basta voltar ao rio e a renovação ocorrerá quando menos percebemos.   

A falange de Sr Tupinambá é imensa, o que não é de se estranhar se considerarmos o contigente de indivíduos dessa nação indígena que estiveram encarnados no Brasil do século XVI (cujo tronco ocupava quase todo o litoral do país). E é essa grandeza que faz essa linha de Umbanda ser tão respeitada, seja pelos amigos,  seja pelos inimigos. Conhecidos por sua potencialidade guerreira, os Caboclos Tupinambás, ironicamente, conseguem como poucos evitar a guerra aberta contra falanges negativas, pois ninguém quer, senão em último caso, desafiar um povo tão forte, quantitativo e aguerrido. Assim, por seu próprio potencial de "vencer demanda", essa linha de Oxóssi é muito requisitada para alcançar as soluções "diplomáticas" que evitam o embate direto com o baixo astral. E ainda que isso eventualmente não se faça possível, eles estarão lá com seus valentes guerreiros para garantir a vitória do bem sobre o mal no plano astral brasileiro.               

A energia desses Caboclos, quando chamados nos terreiros, é intensa e muito agradável. É tão vibrante a presença deles que quando seu ponto é cantado é comum ver vários médiuns incorporem ao mesmo tempo. O chacra cardíaco se expande e se agita fortemente, fazendo o médium postar-se de forma bastante altiva ao final da corimba*. Aliás, a corimba é outra de suas características distintivas, marcada por uma sessão de giros continuados que, se são muitos, ao final não deixam qualquer tontura no médium. 

O espírito que, especificamente, tomou-me como cavalo, tem como principal roupagem essa que aparece na ilustração acima, feita na prancheta da talentosa filha de Iansã no TPM, Fran Falsoni*. Penacho predominantemente alaranjado de penas longas e brilhantes, colar de ossos, braçadeiras de corda natural e uma pele de onça sobre as costas. Corpo alto e atlético, cabelos longos e um grande alargador de orelha feito de bambu. Assim ele se apresenta normalmente, mas em ocasiões festivas usa um cocar enorme que vai até os pés e pode ser verde, alaranjado ou colorido. Já quando está em trabalho propriamente dito, sua indumentária muda completamente, assim como suas feições ficam mais marcadas e rústicas. Nessas situações sua fala fica mais difícil de ser compreendida (predominando o tupi guarani sobre o português), surgem mais adereços no rosto, em especial um grande osso atravessando o nariz, além de pinturas pelo corpo. Por fim, a outra forma de apresentação que conheço dele (e, sinceramente, não faço questão de que ele a use...) é quando está em guerra (demanda). Aí é o seguinte: uma pena preta na cabeça, um grosso traço de tinta preta sob os olhos, dobro de tamanho, as armas e nada mais.

Sr. Tupinambá está sempre acompanhado, seja por seus guerreiros, suas crianças, suas caboclas curadoras ou pelos velhos pajés feiticeiros da tribo. São incontáveis trabalhadores espirituais que permitem que essa linha seja eficiente em quaisquer tipos de trabalhos (demanda, cura, energização, equilibrio, psicologia...). E não posso deixar de mencionar seus inseparáveis animais: as jibóias, as onças e os javalis. Sempre com ele os dois primeiros, fazem um trabalho único e precioso. As cobras limpam a sujeira do perispírito das pessoas e do ambiente da gira, as onças protegem e combatem o que é mais grosseiro e animalizado. Javalis são chamados quando o buraco é mais embaixo.  

A quem conhece Caboclo Tupinambá espero ter colaborado com um pouco mais dessa entidade tão conhecida e importante da corrente astral de Umbanda. A quem não o conhece ainda, e estiver a precisar  de força, proteção, alegria ou de uma simples sensação de paz e bem estar, experimente cantar assim: "Estava na beira do rio sem poder atravessar, chamei pelo Caboclo, Caboclo Tupinambá...Tupinambá chamei, chamei tornei chamar, êah". Se pode tornar a chamá-lo, mas precisar não precisa. Com certeza ele já estará presente. 

Se Caboclo Tupinambá pudesse ser definido em uma frase, seria essa: 

Não cobramos por nenhum atendimento espiritual na casa, mas aceitamos doações de itens para a manutenção da casa. As doações podem ser entregues nos dias dos trabalhos. Seguem os itens mais utilizados:

 

  • Vela de 7 dias branca

  • Vela palito de todas as cores

  • Alfazema líquida

  • Fósforo

  • Alimentos não perecíveis

         Doações

Notícia 1

Notícia 3

Notícia 2

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